Os vizinhos da cave são Jeovás, Evangélicos, de uma seita qualquer.
Não raras vezes, entro no prédio e "lá de baixo" (literalmente) oiço palmas, cânticos e coros. Do pai careca e gordinho, da mão pequenina, também gordinha, da filha quase-nos-30-estudante-nocturna e do filho adolescente esticadinho-esparguete como são todos os da geração dele.
Numa palavra: inofensivos.
Agora, quando empunham a viola e abrem a goela a palmas ritmadas tornam-se assustadores.
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